sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Algo Sádico

Escrito a cru, numa imensa solidão
onde nem na minha cabeça sou só.
Pensamentos dentro, e vozes de fora
giram e rodam, nora, nora..


Acho que tenho um lado sádico dentro de mim


 Nunca sai, fica irrequieto as voltas
Doentio ou o seu inverso,
pensamento dentro, e vozes de fora
giram e rodam, nora, nora..


Acho que tenho um lado sádico dentro de mim










sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Invictus

Hoje decidi não colocar algo escrito por mim, e embora não seja em português considero um grande poema com um forte sentimento devido a condição na qual o poeta se encontrava.



Invictus
 
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
 
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
 
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
 
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul
.Invictus
 
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
 
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
 
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
 
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate,
I am the captain of my soul.
 

In the fell clutch of circumstance

I have not winced nor cried aloud.

Under the bludgeonings of chance

My head is bloody, but unbowed.

 

Beyond this place of wrath and tears

Looms but the Horror of the shade,

And yet the menace of the years

Finds and shall find me unafraid.

 

It matters not how strait the gate,

How charged with punishments the scroll,

I am the master of my fate,

I am the captain of my soul.

 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Passado


Alguns dizem que pensar, ou melhor recordar o passado, é viver preso a uma "ilusão" do já sucedido, do ja experenciado, do já conhecido. É ficar preso, não avançar, é ter medo de progredir e experimentar, com receio de perder tudo o que foi vivido, por algo que o suplante e em ultimo caso o faça esquecer.
É certo que vendo bem, e ponderando um bocado, seguindo o  popular " para é morrer" em certa medida compreendo o que tentam exprimir ao afirmarem essas ideias/filosofias.
Contudo, apesar de os entender, refuto essa possibilidade no meu ser, pois o passado é o que me faz lembrar, de situações que fizeram sorrir, de situações que me fizeram chorar, de quem me soube estender a mão, a quem eu a estendi, quem a agarrou e quem simplesmente a não soube aceitar, faz-me lembrar dos que considero amigos, dos que considero conhecidos.

É no Passado que cimento uma das minhas mais complicadas relações, quase de amor-ódio, porque sim Passado eu em certa medida,odeio-te por me fazeres lembrar dos tempos e das pessoas com quem estive e com quem convivi, de  os quais me tive de separar, culpa do  "avanço" da minha impossibilidade de te poder prolongar... Embora não seja tua culpa, marcas-me e estas sempre presente no momento que precede um abrir de olhos ao acordar, sendo esse momento o presente e o precedente já o Passado.Mas apesar de tudo isso, também te amo, o que seria de mim e todos nós, se cada vez que um novo dia chegasse não nos lembrasse-mos do anterior, qual seria a sensação? - seria de vazio?. São perguntas as quais eu graças a Deus não tenho de responder e é por isso que te amo, porque me fazes lembrar de certas acções/ julgamentos que contribuíram para a minha  a personalidade ímpar, e por isso, que só te tenho a agradecer.


Obrigado.